sábado, 23 de março de 2013

Acidente na Presidente Dutra pode virar lição de cidadania - CCR Nova Dutra

Resende Um acidente ocorrido em junho de 2010 na Rodovia Presidente Dutra, na altura da antiga Ponte dos Arcos, pode vir a se tornar uma verdadeira lição de cidadania. É que a vítima, o técnico em telecomunicações Sérgio Teixeira, de 40 anos, está processando a concessionária que administra a rodovia e, caso ele venha a receber a indenização por danos morais, vai destiná-la ao Projeto Confiar, da prefeitura de Resende. Na ocasião Sérgio estava indo para o trabalho, por volta de 8h20, quando teve de fazer o retorno da pista - que estava em mão única em função de uma obra que a Nova Dutra realizava no local - e uma carreta que vinha na direção oposta "jogou" um dos cones que a concessionária colocava na pista contra seu veículo. O cone bateu de frente, quebrando o pára-choque e provocando vazamento no radiador. Sérgio foi obrigado a levar o carro para Volta Redonda para comprar as peças. Ele teve um gasto total (incluindo a mão de obra) de R$ 1.190,00, e ainda teve de rodar duas semanas com o carro quebrado. - No dia em que aconteceu o acidente eu fui ao posto da Nova Dutra, que fica entre Penedo e Itatiaia, e eles me deram um formulário com instruções para ressarcimento em casos de acidentes. Nesse documento eles informam que não há necessidade de fazer boletim de ocorrência na polícia - nem de chamar o socorro da concessionária - caso o acidente não impeça o veículo de continuar rodando, isso para não expor ainda mais o motorista ao perigo de ficar parado no meio da pista e para não provocar engarrafamento, e que a empresa faria um ressarcimento automático. Como no meu caso o carro continuou funcionando, mesmo com o radiador vazando, eu segui as recomendações do formulário da concessionária, mas tive o cuidado de fazer um dossiê com as fotos do acidente e enviei para a Nova Dutra. Após algumas semanas eles me enviaram uma carta padrão afirmando que não poderiam fazer nada, e que julgavam improcedente a minha solicitação do pagamento das despesas porque eles têm um carro que faz a patrulha constante da rodovia e que esta não registrou nenhuma ocorrência no dia do acidente. Então primeiro eles te orientam a não fazer a ocorrência, depois dizem que não podem pagar pelo conserto do carro porque não foi feita nenhuma ocorrência? - questionou Sérgio, acrescentando que não teve alternativa senão entrar com uma ação no Juizado de Pequenas Causas, em Resende, para pleitear o ressarcimento dos gastos com o conserto do veículo, além de indenização por danos morais. Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/0,36395.html#ixzz2OOgKwPQ8

Um comentário:

  1. Caso recente em Taubaté http://www.diariotaubate.com.br/display.php?id=29985

    ResponderExcluir