Negligência da NovaDutra expõe a risco os usuários

A negligência da concessionária Nova Dutra que mantém, sem nenhuma proteção uma valeta de escoamento de água, de aproximadamente 100 metros de comprimento e 2 metros de profundidade, a menos de 1 metro do acostamento, e a 3 metros da pista de rolamento, valeta esta que deságua em uma galeria de uns 4 m², armadilha que causou a morte de uma jovem de nome Sheila, de 22 anos, no dia 24 de março de 2010, às 4h30 da manhã, entre dois veículos. Os carros seguiam seguiam no mesmo sentido S. Paulo. Rio no Km 109, à altura do viaduto S. Pedro e se abalroaram lateralmente. Um dos carros perdeu o controle, rodopiou e caiu dentro da canaleta. Após percorre-la por alguns metros, chocou-se de ré, numa boca de lobo gigante, a céu aberto, causando a destruição total do veículo e a morte de uma jovem e ferimentos graves aos outros ocupantes. Até hoje a valeta continua aberta. Pelas fotos, dá para perceber a armadilha fatal para todos os milhares de usuários da rodovia, que percorrem este trecho. Aquilo que seria um pequeno acidente com danos materiais ou até ferimento leves aos envolvidos, transformou numa tragédia, com um dos motoristas, Wellington, está sendo processado e será julgado no próximo dia 4 de abril , por homicídio culposo e lesões corporais. Ficam aqui várias indagações. Se não houvesse esta armadilha fatal , será que o acidente alcançaria tamanha proporção? Será que os engenheiros da NovaDutra nunca perceberam o risco que tal valeta oferece para todos os usuários da rodovia? Quantas pessoas deverão morrer para que a concessionária perceba o risco que oferece aos seus usuários? Quantos motoristas vítimas de fatalidade como Wellington, perderão o liberdade por algo que não tiveram culpa? Do acidente, só a justiça poderá decidir quem é o culpado, já que uma simples colisão lateral, em muitas ultrapassagens se transformam em acidentes fatais, e no caso foram destruídas duas famílias. Parece certo que a culpa é da negligência da concessionária NovaDutra. Onde está a valeta, deveria haver uma área de escape em caso de acidente. Ou que a valeta fosse protegida por defensas, já que tem mais de 100 metros de comprimento, de modo que veículos de pequeno e médio portes que nela cair, fatalmente causará um acidente de grande proporção, e se for um ônibus, fará dezenas de vidas. http://www.diariotaubate.com.br/display.php?id=29985